Voar, voar, voar Num pensamento Fugir as nuvens escuras Que podem as asas pesar
Voar, voar, voar, Além das montanhas Além das nuvens que cobrem a Terra Transcender a mente fazer visitinhas À dona estrela
Um pensamento não muito feliz Caiu na calçada não buscou ajuda Se arrastou pelas ruas imundas esquinas Voluptuosidade nos porões escuros Seus olhos fechados só viam matéria Os vícios o agarraram prenderam suas asas Não mais voar
Os seus amigos lá das alturas Lhe mandavam ajuda, pouco adiantava, É que o primeiro impulso dependia dele Os anos passaram velho ficou Impuros desejos não mais lhe atraíam Olhou do abismo pro alto e pensou
Como ali chegara, buscou as alturas Desejou voar, seus olhos brilharam Num súbito impulso, parou sobre as flores, Banhou pelas águas se aquecer com o amor Subiu uma pedra, mirou o horizonte, Com suas asas brancas, voou.
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